terça-feira, 23 de abril de 2013

Cego e o Publicitário - Mudança de Ótica

Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: "Por favor ajude-me, sou cego". Um publicitário que passava em frente parou e viu poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz virou-o e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. No cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné agora estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu  o publicitário e perguntou-lhe se tinha sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras." O cego nunca soube o que estava escrito, mas o seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em paris e eu... não posso vê-la."
Texto de autoria desconhecida.

Sempre é bom pensar em mudança de ótica e no poder das palavras. Abaixo belo vídeo que ilustra este conhecido conto:



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sentido da vida

Quem nunca se perguntou sobre o sentido de sua vida?

Quando disputamos ou perdemos algo/alguém temos clarificado a existência de um sentido para tal, mas não classificamos assertivamente e muito menos entendemos a essência disso tudo.

O sentido da vida já foi classificado como obter felicidade. Razão, coragem e instintos equilibrados. O sentido da vida pode ser a morte - viver para não morrer, simples assim. A libertação para um bom cristão. A felicidade inalcançável para um otimista. A vida do outro, ou dos outros. O medo do fracasso, de não encontrar soluções – de morrer. A “próxima” vida e, quem sabe a “anterior”. Talvez um pouco de cada.

As livrarias estão recheadas de manuais de instruções para a vida. Ensinam até como viver. Indicam o que comer, vestir, falar, sentir... e até mesmo onde ir. Nenhum deles explica o porquê de tudo, apenas argumentam - justificam escolhas.

O sentido da vida pode não estar por aqui, no campo das idéias...

Essa, que talvez, não tenha sentido algum...

Quem sabe devêssemos seguir o exemplo dos outros seres...

Gosto de pensar que o sentido da vida está inserido na forma simples, fabulosa e harmoniosa com que a natureza interage. Imagino que a vida humana seja como um ecossistema reduzido. Na natureza, cada ser exerce papel importante, assim como um departamento em uma empresa. Tudo funciona dentro de um ciclo aparentemente auto-sustentável, unindo construtores e destruidores, baseado na transformação.

No caso dos humanos, a mesma espécie, pode assumir diversos papeis de relação com a natureza, em conseqüência, da extrema capacidade de alteração/destruição do meio. Existem os parasitas (anti-sociais), os predadores (assassinos), os comensais (aproveitadores), os inquilinos, os mútuos (amigos)...

A grande diferença é que cada homem operante (saudável mentalmente) pode escolher o papel, ou os papeis que irá exercer. Aí então - se estende para a motivação e – conseqüentemente – para o sentido da vida.

Essa premissa não julga o que é certo ou errado. Apenas procura evidenciar que o sentido da vida humana pode ser análogo ao sentido de qualquer outro ser, com a diferença que existe a necessidade/possibilidade de escolha dos papeis, tanto na relação entre espécie, como na relação com o meio.

Já que está presente o fator “escolha”, será um ciclo auto-sustentável?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Gerenciamento do Tempo

O agora tecnicamente não existe, já passou, tende ao infinito. O agora é o momento. “Nada inexiste” como diz tio Pacase.

O tempo em si é absolutamente gélido e matemático, porém sua percepção é quente e se da pela forma mais instável, estranha e íntima. Horas que voam, minutos de levam horas, segundos intermináveis. Minutos são eternidades para quem está suando e amargurando uma tremenda dor de barriga, trancado em um avião, na fila do banheiro. Segundos são como foguetes quando estamos atrasados.

Em um mundo competitivo e voraz em que os indicadores e processos tomam conta do dia a dia de uma grande empresa, almejo algumas ilações a respeito do tempo. Gostava de trabalhar com o conceito de “vender tempo”. Obviamente que o tempo não pode ser estocado e vendido, mas ao utilizar ferramentas e
conceitos eficientes, poderemos otimizá-lo, “gerando” tempo de sobra.

Gosto da divagação sobre o tema. Acredito que o gerenciamento do tempo está ligado a três principais fatores: prioridade, organização e procrastinação. É necessário saber o que fazer primeiro. É importante estar organizado para planejar situações fora da rotina. Sempre que possível avaliar o quanto se procrastina, o quanto se deixa para depois e o quando se foge do planejamento.

Gerenciar o tempo nos trás um impasse. Até que ponto gerenciar o tempo é benéfico? Compreendo que empresas necessitem. Gerenciar a vida pessoal e íntima não seria um tanto cético?

domingo, 27 de junho de 2010

Agradecimento

Há tempos estava com o desejo de um post especial de agradecimento para a querida amiga Kenia, que sempre preencheu esse espaço com comentários bem quistos, que deu vida ao blog criando, gentilmente, um novo layout. Sem palavras. Muito Obrigado!

O Erro

Quando olhamos ao redor dos ares e sentimos que tudo está errado, podemos estar passando por algum tipo de psicose. Normalmente, quando essas sensações tomam conta de cada minuto, não quer dizer, necessariamente, que estamos na direção incorreta, apenas que o problema está em si.


Em um time de futebol qualificado quando nenhum jogador está funcionando de acordo, nenhum esquema tático serve, nenhum ser presta, podemos afirmar que o problema está em quem dirige, ou seja, no comando.

Quando nada presta, podemos entender que o problema está no comando. Quem ou o que está nos comandando? A razão? Os vícios? Os amores? A ambição? As futilidades? As expectativas? – É importante atacar o foco e fazer uma leitura fiel do que está no comando. Se algum fator externo negativo ocupa a maior parte do comando, tenha cuidado e pense.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Por que Orégano?

Alguns me perguntaram: “Por que Orégano?”. Resolvi perguntar a mim - Por quê?

A existência do “Orégano” está soldada no interpessoal. Sempre gostei de refletir e escrever. Acredito que reflexão seja uma arte. Percebi que o comportamento moderno, apesar de bombardeado de conhecimento e tecnologia, é enfartado de isolamentos e incoerências. Pensei cá com meus botões, que nessas condições, seria egoísmo não se expor. Aí, então, surgiu a vontade/necessidade de postar sem obrigação.

Este é o maior propósito do “Orégano” – Compartilhar. Daqui até o fim dos tempos pretendo mantê-lo com o intento de expor idéias, diretas ou não, o mais autêntico possível. Que “Orégano” seja sinônimo de solidariedade.

Por que do nome “Orégano”? Quando criei, foi o primeiro e único nome que estacionou no cérebro sem qualquer explicação. Podemos divagar um pouco sobre o nome...

Lá se foram oito meses de blog. Agora vou inserir pensamentos que foram produzidos durante esse tempo, tentando captar a essência das postagens publicadas.

Existem os que criam e formam opinião, os que usam e os que pensam que usam.
A fase de aproximação é a mais interessante e intrigante. Lidar com as expectativas e acontecimentos quando existe paixão é fascinante, emocionante e torturante ao mesmo tempo.
A reflexão é a guia mestra para a obstinação, para o sucesso e para a evolução sólida.
A supressão de um sentimento resulta invariavelmente na dor profunda.
Reflexão é o melhor GPS para a evolução.
As pessoas misturam o mundo cambista, capitalista, fútil, torpe com a esfera dos relacionamentos que deveria ser preenchidos de sentimentos desprendidos da posse.
Tão importante é ter ao menos um alicerce bem definido para o bem viver.
Somos reflexos de atitudes, do tamanho de nossa contrição e gratidão.
Não existe limite para alguém que crê no bom propósito e valoriza a essência humana.
A evolução está diretamente proporcional ao tamanho de nossa insignificância.
Cativamos ou Cultivamos?
O amor! Para alguns é a grande magia da vida. Para outros significa somente ROMA ao contrário.
Uma decisão pode ser sensata, mas não necessariamente é ideal.
Antes de escolher o que se quer ganhar, refletir e escolher baseado no que se está disposto a perder.
Quando criamos estratégias forçadas, acabamos aproximando quem talvez não suportasse a espontaneidade.
As conseqüências de curto, médio e longo prazo foram, são e serão respostas do tamanho de nossos propósitos.
Você sabe exatamente quem são seus amigos. Você nunca sabe exatamente quem é seu amigo.
Acredito que o clímax de uma relação se dá pela independência incentivada.
A preguiça é o medo, a negligência e a inquietação que temos de nós mesmos.
Adiar uma simples tarefa pode ser tão destrutivo, quanto fazê-la errada.

sábado, 5 de junho de 2010

Sinceridade

Não canso de escutar: “Eu sou uma pessoa sincera”.
Admiro a estirpe de pessoa que consegue ser sincera - todo o tempo.
Eu já sofro com tal embate. Por vezes acredito que exista a falta de sinceridade consigo mesmo. Como pode? Não creio que exista uma personalidade sincera. Acho saudável e próspero atentar aos principais valores da personalidade.
O falecido escritor e poeta irlandês, Oscar Wilde, disse algo parecido: “Pouca sinceridade é algo muito perigoso, muita é absolutamente fatal.”

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Procrastinação

É o grande mestre de todos os desleixos. É a forma mais comum e cruel de se trair, de se mutilar. Mesmo sabendo que não podemos ou devemos deixar para depois, mesmo tendo a maior das certezas no que é certo - deixamos para depois. Deixamos para logo, e do logo, para logo e do logo para... - o esquecimento...

É a autofagia explícita! "Protelar" é o indicador chave do medo, da ansiedade. Preguiça não existe! A preguiça é o medo, a negligência e a inquietação que temos de nós mesmos.

Adiar uma simples tarefa é um sinal mórbido, que pode ser tão destrutivo, quanto fazê-la errada.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Encarceramento

Será que temos livre arbítrio? Ou somente quando estamos com nosso superego diluído?
Uma vez me ocorreu achar que não temos tanta liberdade assim, ou quem sabe, quase nenhuma. Será que somos completamente escravos do que já está programado, até então, em nosso cérebro? Será que nossas necessidades fisiológicas nos aprisionam? Será que nossa liberdade efetivamente termina quando a seguinte se inicia?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Realce

Prego a independência. Prego a felicidade independente. Acredito que o clímax de uma relação se dá pela independência incentivada, ou seja, se duas pessoas efetivamente querem estar juntas, não tem porque haver controle. O que deve ser alimentado e incentivado internamente é o desejo de valorizar e incentivar o outro. Ressalto que valorizar e incentivar estão muitas vezes associados ao famoso “não”.

O que causa forte atração é a independência misturada com o sentimento expressado. Nesse caso, a outra pessoa, não tem dúvidas do que sentes e, ao mesmo tempo, percebe que és centrado em tua essência e não escravo dos teus sentimentos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Carta aos Comandados

Quando existe conveniência, inexoravelmente existe um caráter de proveito, interesse ou vantagem - normalmente inconsciente. Vivemos em um campo de batalha onde as decisões tomadas são cartesianas, mas, nem sempre se desdobram como pretendemos. Ao tomar algumas decisões, acreditamos em um seguimento, porém percebemos que paulatinamente acabam tomando proporções contrárias às desejadas, devido ao desgaste natural interpessoal que ocorre naturalmente com a rotina.

Alguns dos sinais de desgaste ficam refletidos na busca pelo status com bônus e sem o ônus, na competição ao invés da cooperação, na conveniência, na conquista de espaço por imposição e teste, no interesse pessoal maior que o objetivo coletivo, nas atividades que somente iniciam, na falta de foco e nos conflitos interpessoais.

Como estamos em constante desenvolvimento e evolução, devemos sim re-configurar nossas trilhas sempre. Não se pode deixar que os fatores desgastantes tomem conta do dia-a-dia e nos levem ao clímax do stress e fadiga.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Amigo

Lembro-me: “Amigo é coisa pra se guardar, debaixo de sete chaves”.
Lembro-me: “Amigo não empata amigo”.

A nuvem que existe e a incerteza das relações de amizade é tempestuosa. Você sabe exatamente quem são seus amigos. Você nunca sabe exatamente quem é seu amigo. Como conviver com isso?

Entendo que amizade não se alcança ou se conquista - Ela existe por si só...

A real amizade é rica, pois não precisa de um anel de compromisso e muito menos de rituais. Ela acontece e se sustenta puramente pelo respeito, tempo, tolerância, gratidão, liberdade, admiração e empatia.

Quem chega ao fim da vida, olha para trás, e acredita que teve ao menos um amigo correspondido - deve sentir algo muito terno, profundo e maravilhoso.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Propósito

Devemos cuidar dos nossos propósitos, assim como se cuida da saúde. Essa tímida questão tem poderes e proporções gigantescas. Esse equipamento de vida é o grande abastecedor interior de tudo. É a polpa, o néctar, o combustível da fé. Essa condição da mais íntima e profunda, sem dúvida, é a força motriz dos caminhos trilhados, das escolhas feitas. Se aumentarmos o campo de visão, veremos que as conseqüências de curto, médio e longo prazo foram, são e serão respostas do tamanho de nossos propósitos.

sábado, 28 de novembro de 2009

Natureza, Interferência do Homem e Status

A diferença entre o ser humano e os outros seres vivos é chocante.

A harmonia da natureza, quando refletida, deixa até o mais frio matemático impressionado. Se melhorarmos o foco, perceberemos que apesar de harmônica, tem suas fortes doses de crueldade. Quem nunca sentiu dor ao ver um pobre coelho assustado ser devorado por uma jararaca? Quem nunca sentiu tristeza ao ver a lei da vida em prática?

Mesmo assim, não me lembro de ter visto um cavalo, um pássaro, uma árvore, ou qualquer forma de vida interferir com tanta veemência na natureza, como a espécie humana. Um professor de história certa vez disse: “Olhe para qualquer coisa ao seu redor, no caso uma sala de aula, e aponte alguma coisa que o homem não interferiu, planejou ou criou usando a natureza”. É realmente impressionante como o homem interfere em seu meio.

Alguma coisa está errada. Tem cidadão inteligente, que chega ao ponto de: “Comprar o que não precisa, com o dinheiro que não tem”. Como o status é permeável nas pessoas. O ser humano, com exceção, muitas vezes parece que nasceu para fazer inveja e se mostrar superior. Não perde uma boa chance de somar algum tipo de vantagem e demonstrar poder. Qual explicação? O prazer de tudo isso? O sentimento de inferioridade? As induções da comunicação? A inveja? A necessidade? Os animais fazem isso? Não sei...

O incontestável conforto que possuímos graças a essa interferência nos faz refletir. A pergunta é: “Será que conseguiríamos ter todo esse grau de evolução científica se não existisse o tal do status?” Por esse lado não seria mal admiti-lo com naturalidade.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Sensibilidade

O que é ser sensível? A absorção de fatos sem estarem explicitados.

O que é ser maduro? Acredito que o entendimento e a condução coerente dos fatos baseados em experiência adquirida das relações com o meio. As relações com o meio podem ser entendidas pelas interpessoais, materiais e espirituais.

Entendo que a sensibilidade seja a percepção de um contexto, partindo de uma pequena mudança, concebida pelo lado sentimental, de emoções instantâneas, e pelo lado racional, baseado em experiências anteriores.

Confio que não exista maturidade sem sensibilidade. Já a sensibilidade pode existir independente da maturidade. Esse laço forte entre a experiência que se tem das relações com o meio e a sensibilidade de um indivíduo, está intimamente ligada ao seu grau de maturidade, ou quem sabe, evolução.

Essa tal de “sensibilidade” é fantástica! Tão fantástica que fica aguçada nos momentos mais prazerosos e de grande inspiração. Ainda há quem diga que fica completamente distorcida.

Gosto muito de sua essência, de seu poder. Penso que o desenvolvimento desse dom é o que realmente enche de cor e poesia a vida!

domingo, 22 de novembro de 2009

A Estratégia da Atração x A Saúde do Relacionamento

A estratégia da atração é inversamente proporcional à saúde de qualquer tipo de relação humana. A menos que sejam estratégias completamente espontâneas e jamais movidas por matemática fria e qualquer tipo de exacerbação, positiva ou negativa, da personalidade.

Isso significa que quando usamos métodos que induzem a atração, causam paixão, automaticamente nos comprometemos com o cultivo dessas centelhas, que inexoravelmente no futuro trarão interferência negativa, gerando ilhas de escapismo mental e maior cobrança.

A naturalidade ainda é o maior alicerce para uma relação longa e verdadeira em que efetivamente deveria existir. Quando criamos estratégias forçadas, acabamos aproximando quem talvez não suportasse a espontaneidade.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Na visão das cifras!

Imaginemos que o dinheiro tivesse vida. Eu agora sou uma nota nova de 20 reais e acabo de parar na mão de um jovem sofrido. Poucos minutos depois estacionei no fundo de um sombrio caixa após ser utilizado na aquisição de duas revistas.

Quando estive naquele caixa, fiquei refletindo sobre o meu poder e principalmente quantas alegrias e sofrimentos em um ano eu poderia proporcionar. Meus colegas não me olhavam com cara de desprezo, pelo contrário. Fiz ótimos amigos, sem contar os irmãos que conheci.

Estávamos conversando calorosamente sobre nossas características e ressaltávamos que por mais amassados, envelhecidos e pisoteados, jamais perderíamos o nosso valor. Que mesmo uns tendo menos poder que outros, nossas importâncias sempre ficariam intactas.

O que deixava a todos intrigados era o fato de que quem nos utilizava não entendia que seus valores, como pessoa, também eram intactos. Todos tinham dons e principalmente uma essência, mesmo que, com diferentes poderes. Era estranho pensar que as pessoas quando traídas, amassadas, envelhecidas e pisoteadas – sentiam e refletiam a perda de sua importância, de seu brilho. Nenhum de nós entendia e muito menos conseguia aceitar.

Todos os colegas tinham consciência de que poderiam ser usados para o bem ou mau. Todos sabiam que não valia à pena se iludir em ser quem não eram, pois tinham suas características, histórias e vivências únicas. Todos sofriam quando eram “usados” para coisas desnecessárias, mas entendiam que o mundo dá voltas e não deixavam de vibrar quando deixavam sorrisos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mãe

Mãe! Nada melhor que tentar ser um bom filho para homenagear uma mãe. Mãe que nos acompanha em todo momento, que vive para nós, estende a mão na dificuldade e sorri quando estamos felizes.

O amor de mãe se equivale ao infinito. É tão grande que sempre temos bem guardado dentro de nós, como uma chama eterna que nos dá calor e energia para viver.

domingo, 8 de novembro de 2009

Lógica da Decisão

A linha tênue das vantagens e desvantagens quando se faz uma escolha é intrigante. Naturalmente escolhemos, tomamos uma decisão ou nos posicionamos baseados e focados nas perspectivas, favorecimentos e conforto - resumindo - escolhemos focados nas vantagens que recebemos em troca. Normalmente perdemos algo ou alguém em detrimento da decisão.

A idéia é tentar uma mudança de ótica, ou seja, antes de escolher o que se quer ganhar, refletir e escolher baseado no que se está disposto a perder.

Essa mecânica está muito ligada ao pensamento estratégico, que muitas vezes temos ao jogar. Se entrarmos em um jogo de xadrez pensando com foco no que vamos ganhar com uma jogada, de forma implacável, recebemos surpresas desagradáveis. Se optarmos pelas jogadas com o foco no que se está disposto a perder, o jogo tende a ficar muito mais interessante e disputado.

Não estou fazendo referência à velha balança em que colocamos coisas boas e ruins para tomar uma decisão sensata. Uma decisão pode ser sensata, mas não necessariamente é ideal. Com essa mudança de foco o risco de não ser ideal é bastante reduzido.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Simples e Devastadores

Interessante o comportamento que as pessoas têm ao se deparar com situações que envolvem a possessão e a paixão. Impressionantes como pequenos fatos, muitas vezes mal interpretados, fazem com que o espírito decaia, a flor esmoreça, o corpo sinta com um simples comentário, uma simples foto, um simples cheiro e até mesmo um devastador simples silêncio.
Qual explicação para tal efeito devastador?

A ligação emocional é impressionante. Nenhum ser humano tem facilidade de lidar com a perda. Isso quase sempre acontece quando perdemos o controle de algo, ou alguém. Quando a liga interpessoal de quem, queremos ou não, é rompida, sentimos coisas que não são mensuráveis nos mais imprevisíveis acontecimentos. A famosa dor do sentimento.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Amor

O amor! Para alguns é a grande magia da vida. Para outros significa somente ROMA ao contrário. O incomensurável, o incompreensível, o efêmero, o maior dos sentimentos, o sentido da vida. Para muitos o fazer feliz, para outros o respeito, a tolerância. Essa magia deste sentimento tão difícil e tão simples ao mesmo tempo. O sentimento que se confunde com o ódio num passe de mágica. Que pode mover montanhas, matar centenas, elevar milhões.

Cativamos ou Cultivamos?

Somos responsáveis pelo que cativamos? Uns acham que somos apenas pelo que cultivamos. Será justo responsabilizar alguém que cativa sem ter a intenção? Será justo não permitir a evolução de alguém que transpassou barreiras sofrendo profundamente? Será que devemos perder tempo pensando nisso?...

Existe Limite?

O limite deve ser o céu? Somos do tamanho de nossos sonhos? NÃO. NÃO. NÃO. Não existe limite para alguém que crê no bom propósito e valoriza a essência humana. Somos reflexos de atitudes, do tamanho de nossa contrição e gratidão. Quem enxerga além do objeto transcende a matéria e pode talvez entender o que significa. Somos tão significantes quanto uma nuvem passageira. Isso é fogo que acende a chama para um sonho e nos limita a nossa insignificância. Pense nisso. A evolução está diretamente proporcional ao tamanho de nossa insignificância.

Motivos para Ação

A motivação para vida é tão estranha que deixa qualquer pensador em estado de inércia. Para que exista motivação perene, é inexorável a presença de estacas e pilares. Uns procuram em Deus, outros em qualquer outro ser sublime. Outros ainda na família, na ciência... O fato é que o mais importante para usufruir da motivação é ter esses alicerces. Uma pessoa sem alicerce está fadada a depressão profunda além da falta de vontade em fazer simples coisas como arrumar a cama, tomar banho, etc. É extremamente relevante lembrar que nem sempre encontramos motivos para ação. Por isso tão importante ter ao menos um alicerce bem definido para o bem viver.

Uma vez um amigo me disse que o seu Deus é o "Momento/Agora".

O Ciúme é Sórdido

O ciúme é sórdido. A possessão é talvez o sentimento mais complexo que existe entre os relacionamentos humanos. Muitas vezes se esconde entre muitos outros sentimentos fazendo várias vezes quem diz ser, não ser, e quem diz não ser, ser. As pessoas misturam o mundo cambista, capitalista, fútil, torpe com a esfera dos relacionamentos que deveria ser preenchidos de sentimentos desprendidos da posse. Os relacionamentos não se fazem por sentimento puro de querer estar, querer fazer o outro feliz, e sim por sistema de posse onde o “querer você” existe no sentido de propriedade.

A Supressão

A supressão de um sentimento resulta invariavelmente na dor profunda. Ou reflita o suficiente para achar alicerces que resolvam interiormente ou então expresse, jogue para fora com toda força o que tem dentro de você. Só assim terá a compreensão, o amadurecimento e oportunidade de mais reflexão.

Use o GPS

Reflexão é o melhor GPS para a evolução. A conversa interior deve ser praticada diariamente em um momento que seja muito valorizado. Pare tudo para refletir. É tão importante quanto acordar. A reflexão é a guia mestra para a obstinação, para o sucesso e para a evolução sólida.

Felicidade existe

A felicidade existe. Nunca chegamos nela, apenas desfrutamos. Um minuto de felicidade é um minuto eternizado. A felicidade verdadeira é a recompensa da dor, da abdicação, do sofrimento, da doação, da gratidão, do bom propósito. A felicidade falsa é a recompensa pela vantagem desenfreada, pelo propósito doentio tendo efeitos semelhantes à verdadeira sendo que sua conta é cara, muito cara.

Mulheres

Um homem deve ter duas fases. A primeira consiste em escolher uma mulher e a segunda em batalhar diariamente para fazê-la feliz. O homem, assim como a mulher tem liberdade de escolha. Está no direito e dever dos seres guerrilhar para fazer a melhor escolha.


A fase de aproximação é a mais interessante e intrigante. Lidar com as expectativas e acontecimentos quando existe paixão é fascinante, emocionante e torturante ao mesmo tempo.

Opinião

As pessoas obstinadas e centradas carregam o mundo nas costas. Existem os que criam e formam opinião, os que usam e os que pensam que usam.

Não seja uma pessoa de frases feitas. Isso é característica dos covardes, dos pobres de coragem e espírito. Quem se resguarda, não se expõe, acha que o que diz pode ser usado contra si e perde uma grande oportunidade de aprender com seus erros e evoluir saindo de sua bolha interior hermeticamente fechada e cada vez menor.

Vida

A vida é única. Façamos o melhor. Não se arrependa de tentar. Tenha um projeto, sempre busque um foco e propósito na atitude. Os sábios aprendem com os erros dos outros. Os inteligentes aprendem com seus próprios erros. Os outros pensam que são superiores.