quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sentido da vida

Quem nunca se perguntou sobre o sentido de sua vida?

Quando disputamos ou perdemos algo/alguém temos clarificado a existência de um sentido para tal, mas não classificamos assertivamente e muito menos entendemos a essência disso tudo.

O sentido da vida já foi classificado como obter felicidade. Razão, coragem e instintos equilibrados. O sentido da vida pode ser a morte - viver para não morrer, simples assim. A libertação para um bom cristão. A felicidade inalcançável para um otimista. A vida do outro, ou dos outros. O medo do fracasso, de não encontrar soluções – de morrer. A “próxima” vida e, quem sabe a “anterior”. Talvez um pouco de cada.

As livrarias estão recheadas de manuais de instruções para a vida. Ensinam até como viver. Indicam o que comer, vestir, falar, sentir... e até mesmo onde ir. Nenhum deles explica o porquê de tudo, apenas argumentam - justificam escolhas.

O sentido da vida pode não estar por aqui, no campo das idéias...

Essa, que talvez, não tenha sentido algum...

Quem sabe devêssemos seguir o exemplo dos outros seres...

Gosto de pensar que o sentido da vida está inserido na forma simples, fabulosa e harmoniosa com que a natureza interage. Imagino que a vida humana seja como um ecossistema reduzido. Na natureza, cada ser exerce papel importante, assim como um departamento em uma empresa. Tudo funciona dentro de um ciclo aparentemente auto-sustentável, unindo construtores e destruidores, baseado na transformação.

No caso dos humanos, a mesma espécie, pode assumir diversos papeis de relação com a natureza, em conseqüência, da extrema capacidade de alteração/destruição do meio. Existem os parasitas (anti-sociais), os predadores (assassinos), os comensais (aproveitadores), os inquilinos, os mútuos (amigos)...

A grande diferença é que cada homem operante (saudável mentalmente) pode escolher o papel, ou os papeis que irá exercer. Aí então - se estende para a motivação e – conseqüentemente – para o sentido da vida.

Essa premissa não julga o que é certo ou errado. Apenas procura evidenciar que o sentido da vida humana pode ser análogo ao sentido de qualquer outro ser, com a diferença que existe a necessidade/possibilidade de escolha dos papeis, tanto na relação entre espécie, como na relação com o meio.

Já que está presente o fator “escolha”, será um ciclo auto-sustentável?

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